Estes candeeiros
a petróleo, de origem provável americana, não ostenta referências de marca ou
modelo, contudo achei interessante valorizar algo de tão antigo .
Estes peças
compõem-se de “pé”, “cabeça” e “chaminé”apresentam por vezes formatos
diferentes, havendo mesmo os que não têm pé, começando logo no depósito no qual
existe uma argola em vidro por onde se pega. Ainda que o tamanho mais vulgar
seja aquele que a foto apresenta, há-os maiores e mais pequenos.
O vidro é
normalmente transparente o que facilita ver o abastecimento que possui e o
tamanho da torcida, também os há de cor, nomeadamente azuis, verdes e
vermelhos.
Tanto o pé como a
chaminé são de vidro e há variadíssimos motivos decorativos no pé, que inclui o
depósito. As chaminés são praticamente iguais, com pequenas diferenças na parte
superior.
Estes
candeeiros vieram substituir as candeias de azeite e as pessoas sentiram uma
grande diferença na iluminação das casas onde se utilizavam, já que trazê-los
para a rua originava pela diferença de temperatura, a quebra da chaminé.
O borrão que formava a torcida tinha de ser
frequentemente cortado para que existisse uma melhor luz e havendo a tarefa
diária de limpar a chaminé que se tisnava com facilidade, principalmente se a
torcida não estava limpa.
A melhor maneira de
limpar a chaminé era fazê-lo com papel de jornal.
Além disso, a cabeça que é de metal devia ser limpa com frequência
reluzindo o amarelo.
Após a chegada da
electricidade são arrumados nos armários para servirem apenas quando falte a
luz e os poucos que existem têm essa função; contudo, há quem tenha feito a
substituição por simples velas de estearina e noutros casos por práticos
candeeiros a gás.
Portugal - Ano: 1906
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